São Paulo – A Marcha da Maconha reuniu ativistas, usuários, profissionais da saúde e representantes de movimentos sociais na Avenida Paulista. O evento ocorre anualmente desde os anos 2000, defende a legalização da cannabis para uso medicinal e recreativo, com foco na reparação histórica a populações negras e periféricas afetadas pela guerra às drogas.

Críticas à privatização do debate e exclusão social
Entre as pautas, os organizadores alertam para o risco de uma legalização que favoreça apenas o setor privado, deixando de fora justamente as pessoas mais prejudicadas pela criminalização. A manifestação também criticou a violência policial em áreas vulneráveis e defendeu a anistia ampla para quem foi pego com até 40 gramas da substância. A estimativa foi de público superior a 80 mil pessoas.
Histórias mostram impacto medicinal da cannabis
Histórias pessoais reforçaram o uso medicinal da cannabis. Giuliana e Gisele, ambas biólogas, relataram melhorias significativas na saúde com o uso do canabidiol, tanto em tratamentos próprios quanto em familiares. Gisele destacou o alto custo do tratamento particular e defendeu a ampliação do acesso via SUS, onde já existem políticas públicas em cidades como São Paulo.
Justiça social é ponto central da discussão
Outros participantes reforçaram a importância de discutir a legalização com foco na justiça social, garantindo que os benefícios não fiquem restritos a quem já tem poder econômico. A manifestação ocorreu de forma pacífica e foi acompanhada pela Polícia Militar, sem registro de incidentes. (G1)

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