Brasília – DF – A anulação de três questões do Enem 2025 acendeu o alerta sobre a segurança da prova e levou o Ministério da Educação a chamar a Polícia Federal. A decisão veio depois que a equipe técnica identificou semelhanças entre itens divulgados em redes sociais e perguntas aplicadas no exame deste ano. Mesmo assim, o Inep afirma que a lisura e a validade geral do Enem estão preservadas.
O que motivou a anulação
Os rumores começaram depois de uma live nas redes sociais feita por Edcley Teixeira, que se apresenta como estudante e dá aulas preparatórias com base em questões de pré-testes do Inep. Em pelo menos um exemplo, quatro das cinco alternativas mostradas por ele eram idênticas às da prova oficial, incluindo a resposta correta. Outra questão, sobre ruído sonoro, também apareceu com estrutura muito parecida. Diante disso, a comissão que monta as provas decidiu anular três itens.
Quem é o alvo da investigação
Teixeira diz que participa de pré-testes do Inep e que consegue guardar detalhes das perguntas para usar em seu curso on-line. Ele também afirma ter trabalhado questões de edições anteriores do Enem, de 2023 e 2024. A Polícia Federal foi acionada para apurar se houve quebra de confidencialidade, uso indevido de material sigiloso e possível má-fé na divulgação dessas questões.
O que diz o Inep
Em nota, o Inep reforça que nenhuma questão foi apresentada exatamente igual à prova de 2025, mas admite similaridades pontuais. O órgão explica que a metodologia da TRI exige pré-testes e que estudantes podem ter contato com itens que futuramente entram na prova. O instituto garante que todos os protocolos de segurança foram seguidos e que as medidas adotadas, como a anulação dos três itens e o acionamento da Polícia Federal, servem justamente para preservar a isonomia entre os participantes.
(GZH)
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