Restinga Sêca, RS – A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar a morte de Anna Heloísa da Silva Diniz, de 1 ano e 9 meses, ocorrida na última segunda-(1º), em Restinga Sêca. A família registrou o caso como possível homicídio culposo e aponta falhas no atendimento médico inicial, que teria resultado em atraso no diagnóstico de pneumonia.
Em entrevista ao Diário de Santa Maria nesta quarta (3), o delegado Anderson Pedro Riedel, responsável pela delegacia do município, confirmou o início das investigações. Segundo ele, o objetivo é apurar se houve demora ou falha no atendimento que possa ter contribuído para o óbito da criança.
— Queremos entender se, nesse período, a paciente poderia ter sido conduzida imediatamente para um tratamento mais severo — explicou o delegado.
O inquérito foi instaurado após o registro da ocorrência feito pela família na terça (2). Riedel informou que já determinou as primeiras diligências, entre elas a identificação de todos os profissionais que atenderam Anna Heloísa no Hospital de Caridade de Restinga, na UBS Orlando Otto Paul e no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), onde a menina faleceu. Os prontuários médicos também serão solicitados para perícia. O prazo legal para a conclusão é de 30 dias, mas o caso é tratado como prioridade.
De acordo com o boletim de ocorrência, a mãe, Natani da Silva dos Santos, relatou que no dia 27 de agosto levou a filha ao Hospital de Caridade São Francisco. De lá, a criança foi encaminhada para a UBS do bairro Bela Vista, onde recebeu medicação para infecção de garganta e foi liberada. No dia seguinte, com a piora do quadro, a mãe voltou ao hospital e depois à UBS, mas a filha foi novamente liberada. Apenas na tarde de quinta-feira (29), em um novo atendimento, a menina foi encaminhada ao Husm, onde permaneceu internada até falecer.
A prefeitura de Restinga Sêca informou, em nota divulgada na segunda-feira, que abriu processo administrativo para apurar o caso. Questionado novamente nesta quarta-feira, o Executivo afirmou que não haverá novas manifestações até a conclusão da investigação interna.
Fonte; Bei
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