Esperança contra a poluição do meio ambiente pelas baterias de lítio. Pesquisadores desenvolveram um processo inovador que permite a recuperação de até 99,99% de lítio de baterias usadas.
O método usa glicina, um aminoácido comum, para capturar íons metálicos como lítio, níquel, cobalto e manganês, para prevenir a formação de subprodutos tóxicos e reduzir a poluição de materiais reciclados.
A taxa de reciclagem de baterias de íons de lítio está em torno de 10%. Na China aumenta para mais de 30%.

Novas pesquisas que agregam
Pesquisadores chineses desenvolveram o processo inovador, que envolve a formação de microbaterias dentro da bateria para serem recicladas.
Ao misturar partículas de baterias velhas com sal de ferro, oxalato de sódio e glicina líquida, uma camada de ferro é criada.
Essa configuração desencadeia uma reação que quebra a estrutura da bateria, facilitando a dissolução e a separação de metais como lítio, níquel, cobalto e manganês.
Mistura que funciona
A mistura de partículas de baterias usadas com sal de ferro, oxalato de sódio e glicina líquida cria uma capa de ferro que funciona como um anodo. O material da bateria reciclada funciona como um cátodo.
A configuração provoca uma reação que descompõe a estrutura da bateria, facilitando a dissolução e separação de metais como lítio, níquel, cobalto e manganês.
O processo é rápido e eficiente.
Pontos de coleta para reciclagem
São 10 mil pontos de serviço de reciclagem.
Espera-se que esse número aumente para 1 milhão de toneladas por ano após 2025.
A descoberta parece promissora e pode ser um passo importante em direção a uma reciclagem de baterias de lítio mais eficiente, econômica e sustentável.
Os pesquisadores querem fazer mais pesquisas para aperfeiçoar o método e verificar a viabilidade do método em grandes espaços, antes de colocar o método de forma mais ampla no mercado.
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