Quando a ansiedade chega, o cérebro reage como se estivesse diante de um perigo real.
O resultado é rápido: o coração dispara, falta ar, o corpo sua, treme e fica tenso.
As amígdalas, que identificam ameaças, entram em alerta máximo e acionam o sistema de resposta ao estresse. O hipotálamo ativa o sistema nervoso autônomo, preparando o corpo para lutar ou fugir. Ao mesmo tempo, o córtex pré-frontal, responsável pelo raciocínio e controle emocional, reduz sua atividade, dificultando o pensamento lógico.
O hipocampo, que interpreta situações com base em memórias, pode reforçar a sensação de perigo, mesmo sem motivo real. Isso provoca uma “tempestade” de hormônios, como adrenalina e cortisol, aumentando batimentos, pressão e estado de alerta.
Sintomas e efeitos
O corpo reage com coração acelerado, falta de ar, suor, tremores, tensão muscular, náuseas e tontura. Para o cérebro, não há diferença entre um risco real, como um assalto, e algo inofensivo, como falar em público. A reação física é a mesma.
Quando as crises se repetem
Se for algo isolado, o cérebro volta ao normal. Mas, nos transtornos de ansiedade, as amígdalas permanecem mais ativas e menos ligadas ao córtex pré-frontal, dificultando o “desligamento” do alarme. Com crises frequentes, o hipocampo e o córtex pré-frontal podem encolher, enquanto as conexões nas amígdalas aumentam, reforçando o medo e deixando o corpo em alerta constante. Reconhecer os sinais e buscar ajuda é essencial para quebrar esse ciclo.

O que são as amígdalas?
São duas pequenas estruturas, do tamanho de uma amêndoa, localizadas no lobo temporal do cérebro. Elas fazem parte do sistema límbico, que controla emoções e comportamentos. A função principal é identificar ameaças e acionar a resposta de alerta do corpo. Quando percebem algo como perigoso, mesmo que não seja, enviam sinais a outras áreas do cérebro, como o hipotálamo, que prepara o corpo para reagir, acelerando o coração, liberando hormônios e deixando tudo em estado de vigilância.
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