O SUS agora oferece camisinhas finas e texturizadas para estimular o uso

As novas versões buscam atrair jovens e reforçar prevenção contra ISTs

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Nacional – O cardápio de opções do SUS para proteção sexual ganhou novidades. Além da camisinha tradicional, agora também é possível retirar gratuitamente duas novas versões masculinas: a fina e a texturizada. O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (13/8) e tem como objetivo incentivar o uso do preservativo, especialmente entre os jovens, prevenindo HIV, hepatites virais, sífilis, outras ISTs e gestações não planejadas.

A ampliação responde a um cenário de queda no uso da camisinha, agravado após a pandemia. Segundo dados do IBGE (2019) e da OMS (2024), apenas 22,8% dos brasileiros com mais de 18 anos usaram preservativo em todas as relações no ano anterior à pesquisa. Outros 17,1% usaram às vezes, e 59% não usaram nenhuma vez.

No Instagram, o infectologista Ricardo Kores apresentou a nova camisinha texturizada em um vídeo que já ultrapassa 1,4 milhão de visualizações. “Chegou pra mim e pra vocês! Criada para incentivar o uso, principalmente entre jovens”, disse. Ele também reforçou que a distribuição é gratuita nas unidades de saúde e recomendou combinar o preservativo com gel lubrificante, PrEP, DoxiPEP, vacinação, exames regulares e acompanhamento médico.

Segundo o Ministério da Saúde, as novas versões têm a mesma eficácia de proteção que a tradicional. A diferença está na experiência: a fina é mais delgada para aumentar a sensação de contato, enquanto a texturizada tem relevos para intensificar o estímulo. As embalagens ganharam design moderno e linguagem em braille, tornando o acesso mais inclusivo.

A expectativa é distribuir 400 milhões de preservativos em 2025. Até agora, o SUS oferecia apenas a camisinha masculina de látex e a feminina, feita de látex ou borracha nitrílica. A diversificação faz parte da estratégia de Prevenção Combinada, que inclui preservativos, lubrificante, PrEP e PEP, diagnóstico e tratamento de ISTs, vacinação e promoção da saúde sexual e reprodutiva.

Fonte: Correio Braziliense


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