A Secretaria de Saúde do México registrou pelo menos 2.567 casos de danos à saúde
A temporada de calor extremo no México, que começou em 17 de março e se estenderá até 5 de outubro, já resultou em 155 mortes e afetou gravemente a fauna e os recursos hídricos do país. Entre 13 e 18 de junho, foram notificados 30 novos óbitos, elevando o total desde março.
Principais Impactos:
- Mortes por Estado:
- Veracruz: 56 mortes
- Tabasco: 18 mortes
- Tamaulipas: 17 mortes
- Nuevo León: 12 mortes
- San Luis Potosí: 11 mortes
- Recordes de Temperatura:
- Cidade do México registrou quatro novos recordes de temperatura em 2024, com o mais recente sendo 34,7°C em 25 de maio. O recorde anterior era de 33,9°C em 1998.
- Impacto na fauna e nas fontes de água
- Diversos peixes mortos foram encontrados na Lagoa Bustillos, no Estado de Chihuahua.
- Dezenas de macacos bugio morreram nas florestas de Tabasco e Chiapas devido a temperaturas superiores a 40°C.
- Represas estão em níveis críticos, embora algumas regiões como Nuevo León tenham recebido chuvas fortes devido à tempestade tropical Alberto, que causou quatro mortes.
Mudanças climáticas:
Um estudo do World Weather Attribution (WWA) indica que as ondas de calor mortais são 35 vezes mais prováveis devido às mudanças climáticas em Estados Unidos, México e América Central.
Previsões:
O Ministério da Saúde alertou que a maior parte do México continuará a enfrentar temperaturas altas, que podem superar 45°C em estados como Baixa Califórnia e Sonora.
Outros prejuízos
A situação no México é crítica devido às altas temperaturas, que não só causam mortes humanas, mas também afetam gravemente a fauna e os recursos hídricos. As mudanças climáticas estão exacerbando essas condições, tornando as ondas de calor mais frequentes e intensas.


