Guaíba., RS – O Ministério Público do RS deflagrou na manhã desta segunda (3) a Operação Julieta II, que busca desarticular um grupo criminoso envolvido na entrada de drogas e objetos proibidos na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba.
Entre os principais alvos estão uma policial penal, já investigada na primeira fase da operação em 2024, e uma psicóloga da Polícia Penal.
A ação foi coordenada pela promotora de Justiça Maristela Schneider e contou com o apoio do promotor André Dal Molin. Foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão em Porto Alegre, Canoas, Cachoeirinha, Alvorada e São Leopoldo, além de revistas no presídio feminino. Um carro e uma moto foram apreendidos. O cão farejador Tobias foi utilizado nas buscas.

A investigação, iniciada em junho de 2024, revelou que o esquema era liderado por uma detenta, que comandava o tráfico de dentro e fora da prisão. O grupo facilitava a entrada de drogas, celulares e outros itens proibidos, mediante o pagamento em dinheiro, transferências via PIX e benefícios pessoais.
Para esconder a origem do dinheiro, os envolvidos usavam familiares e pessoas de confiança, movimentando altos valores, comprando veículos e abrindo empresas de fachada. A detenta apontada como líder chegou a movimentar mais de 1 milhão.
Os crimes investigados incluem tráfico de drogas, corrupção, associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A Operação Julieta II é uma continuação da primeira fase, realizada em setembro de 2024.
Fonte: Ministério Público
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