Porto Alegre – RS – Pai Paulinho do Xoroquê, morto nesta quarta (4) em um incêndio, escapou do maior acidente aéreo da história do Brasil. Em 2007, ele havia comprado passagem para o voo da TAM que explodiu ao tentar pousar em Congonhas, mas decidiu mudar o bilhete horas antes. Em entrevista à RBS TV na época, disse que acordou com o “intuito” de trocar o horário. A mudança o salvou de um desastre que matou 199 pessoas.
O incêndio em Porto Alegre
O religioso, que tinha 57 anos e usava cadeira de rodas após um AVC, morreu em um incêndio que atingiu o local onde fazia atendimentos. Três pessoas conseguiram escapar, uma delas com ferimentos no rosto. Ele, no entanto, não conseguiu sair a tempo. A polícia e os bombeiros ainda não sabem a causa do fogo, que será investigada.
Figura importante das religiões
Reconhecido no RS pelas lutas em defesa da umbanda, do candomblé e da quimbanda, Paulinho era conhecido também por sua atuação no debate sobre o sacrifício de animais nos cultos. Teve papel de destaque quando a lei estadual que garantia a prática religiosa foi questionada no STF. A norma acabou sendo mantida pelos ministros.
Mais de 20 anos de atuação religiosa
Segundo a FAUERS, entidade que representa os terreiros no estado, Pai Paulinho atuava no mesmo local havia mais de duas décadas. Era respeitado por lideranças religiosas e sociais e ajudou a formar novos sacerdotes. Sua morte gerou grande comoção entre seguidores e defensores da liberdade religiosa. Fonte: GZH
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