Santiago – A Pauta é com Margarete Lavarda Resmini, presidente do Sindisaúde.
Margarete é natural de Santiago e mãe de Sandro. Em 2003, entrou para o Grupo Hospitalar de Santiago, onde assumiu a função de copeira. Em novembro de 2018, foi convidada a assumir a presidência do Sindisaúde e desde então, tem liderado o sindicato com foco na defesa dos direitos dos trabalhadores da saúde. Tem se dedicado ao estudo sobre sindicalismo em saúde, inclusive fora do Estado.
Representatividade e acordos
Em 2024, Margarete concorreu à reeleição e foi reeleita, formando uma diretoria composta exclusivamente por mulheres. Ela destaca algumas conquistas do sindicato, considerando o último acordo fechado com o Grupo Hospitalar de Santiago como positivo. Já apresentou um novo plano à diretoria para o próximo ano, que inclui a oferta de uma cesta básica e outros benefícios. Além disso, mencionou que estão em negociação com a Fehosul – Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Rio Grande, sobre a convenção coletiva.
Guardião dos direitos
“O Sindisaúde atende a região e tem mais de 250 associados. O sindicato é o guardião dos direitos dos trabalhadores; é através dele que o funcionário conquista e preserva seus direitos. Mantivemos cláusulas que, se não estivessem no acordo coletivo, resultariam na perda de direitos. Um exemplo é a jornada de trabalho de 12/36 horas. A lei não prevê folga, mas o acordo sim”, comenta ela.
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