Praia Grande – SC – A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou que o piloto Elves de Bem Crescêncio, que comandava o balão que caiu em Praia Grande no sábado e causou a morte de oito pessoas, não tinha licença de Piloto de Balão Livre (PBL), exigida para voos comerciais no país. A aeronave também não era certificada.
A situação do piloto e da operação
Segundo a Anac, Crescêncio possuía apenas um certificado médico, necessário para pleitear a licença. A defesa do piloto apresentou um documento de aerodesportista, que permite apenas a prática esportiva, sem transporte de passageiros mediante pagamento. A agência reforça que a operação comercial de balonismo não é certificada no Brasil e cabe ao aerodesportista garantir a segurança da atividade.
O acidente e as vítimas
O balão, com 21 ocupantes, pegou fogo e caiu em uma área rural. Oito pessoas morreram. Entre os feridos, cinco foram levados ao Hospital Nossa Senhora de Fátima com queimaduras leves e escoriações. Não há relatos de fraturas graves.
O que diz a defesa
O advogado do piloto, Clóvis Raupp Scheffer, afirmou que o incêndio começou no cesto e se alastrou rapidamente. Segundo ele, Crescêncio tentou apagar as chamas, mas não conseguiu.
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Fonte: GZH