(por J. Lemes)
Tempo – Aproveitem o calorzinho, o sol de hoje. À noite já vem chuva e assim será durante a semana toda. Teremos “precipitações” (como dizem os impopulares da comunicação) até sexta.
Drogas – Sempre que morre um famoso por causa das drogas, o mundo para, olha em volta e descobre finalmente que os vícios matam.
Tudo mata. Ligeiro ou devagar, tudo mata. Agrotóxico nas lavouras, o fumo, o álcool, a gordura e o sal. (as armas e trânsito estão noutro grupo).
Aliás, neste fim de semana peguei um churrasco ali no Círculo Operário e volto a frisar: como as pessoas comem sal em excesso. Passei a noite bebendo água, pois estava acostumado à comida com bem menos sal.
Rádios – Hoje ouvi a professora Saletinha (URI) numa rádio. Acredito que com ela não é preciso entrevistador. Engatou uma primeira sobre os cursos de pós e não parou mais. Lá pelas tantas ainda usou termos do tipo “cursar este curso” e “oportuniza uma oportunidade”.
Em Santiago há pessoas assim, que não deixam o locutor perguntar nada. Pegam o microfone e fazem um monólogo do início ao fim. Aí, o apresentador que ficar cortando vai parecer mal-educado. Mas ninguém quer ouvir monólogos.
Falando em rádio, em São Martinho a polícia fechou uma rádio pirata, dessas tais comunitárias ilegais. Aí o camarada respondeu que há cinco anos tenta legalizar. Mas algo deve estar errado mesmo, se há cinco ele tenta isso. O rolo deve ser grande.
Nova Esperança – E já que falei em rolo, os vereadores de Nova Esperança deitaram e rolaram no caso da retro que teria sido adulterada pela empresa vendedora. O prefeito já chamou a segunda colocada na licitação para comprar outra máquina. (O Expresso trouxe esta matéria completa).
Capão – Também no Expresso desta semana, há uma nota com a explicação para o caso da denúncia de laranjas na Administração Froner. O rapaz que é secretário e que recebeu os 160 mil pelo serviço de transporte escolar, é apenas procurador da empresa, não dono. Huuuuummmm, entendi!
Na quinta-feira, antes do Expresso circular, o prefeito Froner e mais três estavam no cartório de registros de títulos e documentos em Santiago. Respondi ao portador da notícia que tudo não passava de mera coincidência.
Rodeios – Descobri que o tal rodeio country, o da polêmica e do barulho, está no calendário de eventos da prefeitura. Mas como isso, se este troço recém teve a primeira edição em Santiago?
E me corrijam se estiver errado, por favor, mas um evento particular, com fins lucrativos pode ser considerado oficial do município?
Asfaltos – O prefeito Ruivo resolveu fazer um agradinho à Rádio Santiago. Vai asfaltar a travessinha Jaime Pinto, rua que leva o nome do fundador da emissora. Ele disse que não há dinheiro neste montante emprestado, mas fará a obra mesmo assim, usando dinheiro próprio.
Só pra constar: viram como essa grana que está vindo aí de fato não é nossa? Isso mesmo, teremos que pagar tudo, e com juros. É que ninguém junta dinheiro para comprar ou fazer algo grandioso. O jeito é usar o capital alheio mesmo. Faz parte…
