A PRF utiliza drones para fiscalizar as rodovias do País. Com isso, consegue identificar infrações cometidas por motoristas, como mexer no celular enquanto dirige, caminhões que trafegam pela faixa da esquerda e a falta do uso de cinto de segurança por condutores e passageiros.
Até o início de outubro, as estradas de Santa Catarina e Minas Gerais já adotaram essa prática. Ela também foi testada temporariamente em vias do Espírito Santo e do Pará.
A previsão indica que a tecnologia será aplicada em breve no RS. No entanto, a expansão do uso de dispositivos de videomonitoramento para todo o território nacional ainda não tem um prazo definido.
A Superintendência de Minas Gerais, onde o uso do equipamento começou em 26 de julho, identificou dezenas de ultrapassagens em locais proibidos e outras infrações.
Como funciona?
De acordo com Jeferson Almeida, coordenador-geral de segurança viária da PRF, os drones em operação atualmente sobrevoam por duas horas. Os responsáveis definem os pontos e períodos com base no índice de registros da região.
Almeida descreve o drone como um “binóculo moderno”, pois amplia a visão dos policiais nas vias. Ele explica que os horários mais críticos para sinistralidade ocorrem pouco depois da hora do almoço e no começo da noite.
A estratégia consiste em identificar e autuar os motoristas após a infração. Dessa forma, a PRF evita parar os motoristas em um cenário de alto volume de veículos nas estradas, onde há pouco espaço para a abordagem policial.
Almeida afirma que ainda é cedo para avaliar a implantação dos drones nos locais onde a prática já está mais estabelecida. “No momento, não posso adiantar nada, pois o uso dos equipamentos nas estradas é muito recente. Além disso, algumas pessoas que cometeram infrações ainda não receberam a multa em casa”.
Fonte: RD em Foco.
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