Nem bem o Barbará chegou, já está à cata de serviço. E mandou pedir a carta dos presos reclamando da chefia do Presídio (clique aqui para ler). Ele pretende verificar se as denúncias procedem e, se for o caso, iniciar um inquérito.
A direção do presídio também entrou em contato e pediu para ver uma cópia da carta, que está à disposição no Expresso. A original já está na mão do promotor.
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Leitores comentam sobre a carta dos presos
Weimar Donini- “Muito esclarecedora e autêntica a manifestação escrita pelos apenados. Nenhuma novidade, claro. Como sabemos, ressocialização “zero”! Aproveito para estranhar as manifestações de apoio à BM. Ué? Ela não está sendo paga (e muito bem paga) para defender a sociedade? Não é sua obrigação legal? Se fosse um favor, não precisaríamos investir tanto em sua manutenção. Seria dispensável! Ademais, respondo à uma equivocada missivista que escreveu noutro dia dizendo que bandido tem que levar paulada mesmo e quem pensar diferente que os apresenta às filhas! Que absurdo!
A pena é a perda da liberdade, o aprisionamento, a tentativa de ressocialização. Apenas isto. Nada mais. Atitudes justiceiras são incompatíveis com a vida democrática e quem pensar (ou agir) diferentemente estará tomando atitudes não autorizadas pela lei, nem por nós, sociedade civil organizada. Claro, ainda temos alguns bolsões de vida pré-civilizada, da idade da pedra, dos trogloditas.”
Mas o desaforo…
Suélen Nunes– “Mas que desaforo desses detentos. Tem que dar graças a Deus de darem o que comer. Queria ver se tivessem em um presídio como o Central de POA, ainda querem reclama dessa mamata, se estão presos é pra pagar o que fizeram e não de férias. Porque mataram? Porque roubaram?Porque estão lá? Querem mordomias? Que eu sei é um presídio e não um hotel. Tem pessoas livres que nunca fizeram nada contra a sociedade, que só tem acesso a médico e dentista de graça se enfrentar filas na madrugada, isso quando conseguem, e agora os presidiários querendo médico e dentista particular.
Se tiver todas essas mordomias que eles dizem que tem “direito”, ninguém mais vai temer a prisão. E na rebelião fizeram questão de queimar o que tinham, esses agora tem é que dormir sem colchões por um tempo, pra dar valor no dinheiro que foi colocado lá dentro, que de uma forma ou de outra, é do bolso de quem não deve nada pra sociedade.”