A partir de 2015, os alunos que ingressarem em faculdades públicas e privadas terão de atuar dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS) para terem direito ao diploma. Na prática, isso estende o curso de seis para oito anos de duração. O programa apresentado pelo governo federal para tentar melhorar a saúde pública brasileira desagradou às entidades médicas. Para o presidente do Sindicato Médico do RS (Simers), Paulo de Argollo Mendes, a extensão do curso para oito anos não se justifica: “A ideia é completamente maluca, porque, onde se tem um curso de oito anos, o que fizeram foi oferecer residência a todos os formandos, muito diferente do que estão pretendendo aqui, que é garantir mão de obra barata.”



