EUA – O grupo da Universidade de Edimburgo e da Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill, descobriu que uma redução na ingestão de carne processada poderia prevenir mais de 350 mil casos de diabetes
Quando combinada com a redução de carne vermelha, o número pula para uma redução de 1.073.400. Os pesquisadores usaram ferramentas de simulação para identificar o impacto que uma dieta com menos carne teria na vida do ser humano.
Prevenindo doenças
Os dados chamam a atenção pela quantidade de casos de doenças que poderiam ser evitados caso a população ingerisse menos carne. Se trata de um problema de saúde pública, segundo os pesquisadores.
A partir de dados de 8665 indivíduos, os pesquisadores simularam cenários com 242 milhões de adultos nos Estados Unidos.
Além da redução da diabetes tipo 2, seriam evitados 382.400 casos de doenças cardiovasculares, 84.400 mil casos de câncer colorretal e 62 mil mortes. O número ideal era uma redução de 30% no consumo, mas 5% já mostrou resultados satisfatórios.
Sódio e carne
Segundo o grupo, a melhor opção de é aquela fresca.
A processada, como salames, salsichas e outros, contém alta quantidade de sódio.
Em 2015, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou oficialmente a carne processada como cancerígena. Em uma análise de 2021, descobriu-se que comer 50 gramas por dia aumentou o risco de câncer colorretal em 18%.
Para os pesquisadores, o corte de 8,7 gramas de carne processada e 14 gramas de carne vermelha não processada, já é significativo.
Alternativas proteicas
Mas diminuir o consumo de carne não significa deixar a proteína de lado.
As leguminosas, por exemplo, são uma ótima alternativa. 100 g dos grãos que dão em vagens podem ter até 15 g de proteína.
Além disso, o ovo e laticínios magros também podem ajudar nesse processo.
No caso dos laticínios, 100 g proporcionam 15 g de proteína.
Já o ovo, uma unidade tem, em média, 6 g de proteína.
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