Estado – RS – Os exorcistas ligados à Igreja Católica atendem na capital e no interior e relatam que a maioria das procurações não é possessão. A triagem tenta diferenciar transtornos psíquicos de casos que a Igreja considera espirituais. Os ritos podem levar meses e exigem autorização do bispo.
Os números e onde estão
Há exorcistas em Porto Alegre, Passo Fundo, Santa Maria, Rio Grande e Frederico Westphalen. Quando falta um padre na diocese, o bispo assume o rito. No Brasil existem 62 padres aptos, segundo a Associação Internacional dos Exorcistas. O país tem cerca de 300 dioceses.
A triagem e a saúde
Mais de 95% dos atendimentos acabam explicados pela ciência, dizem os padres. A avaliação começa com questionário ao suposto possuído e à família. A equipe inclui psicólogo, psiquiatra e médico. O objetivo é checar uso de remédios, álcool e drogas e mapear sintomas como alucinações.
Os relatos dos ritos
Os exorcistas citam casos com mudança de voz, risos, desmaios e força acima do normal. Um cônego relata oito meses de sessões até dar o caso por encerrado. Outro padre, na Região Central, diz que nenhuma procura recente confirmou possessão. Já em Seberi, um rito de bênção foi usado após mortes seguidas de gado, o que a Igreja classifica como infestação.
A frequência e o que a Igreja ensina
Os padres de Porto Alegre dizem que, de cada dez casos, nenhum confirma possessão. A média de atendimentos é quinzenal ou mensal. Um exorcista afirma ver uma possessão por ano. Pela crença católica, a abertura ao mal viria de escolhas como invocações, “brincadeiras” com magia ou vícios. A orientação é reforçar a vida de fé e buscar ajuda médica sempre que houver sinais de adoecimento.
Fonte: Zero Hora.
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