Antes do plano, o país enfrentava uma inflação altíssima, chegando a quase 2.500% ao ano em 1993. Desde então, a inflação acumulada até junho de 2024 foi de 708,01%.
A hiperinflação fazia o índice anual ultrapassar os 2.500%. A população era obrigada a gastar rapidamente os seus salários antes que os produtos fossem remarcados.
A chegada do plano trouxe estabilidade e eliminou o caos inflacionário.
O salário mínimo, que era de R$ 70 em 1994, aumentou para R$ 1.412, um reajuste de 1.917%. Em comparação, o preço da gasolina subiu de R$ 0,55 para R$ 5,80 e o pãozinho de 50 gramas de R$ 0,10 para cerca de R$ 1.
Especialistas destacam que, apesar dos aumentos, o poder de compra foi preservado e até melhorado devido a reajustes salariais e ao crescimento da classe média.
O Plano Real é considerado um marco na estabilização econômica do Brasil, mas a inflação acumulada nos últimos 30 anos ressalta os desafios contínuos na manutenção do poder de compra da moeda. (GZH)

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