Servidores da Polícia Rodoviária afirmaram ao STF que Silvinei Vasques, então diretor-geral da corporação, comandou uma força-tarefa para mapear eleitores de Lula. O coordenador Adiel Pereira Alcântara destacou que Vasques cobrava fotos de abordagens a ônibus no dia da votação e demonstrava alinhamento político com Jair Bolsonaro.
O analista Clebson Ferreira de Paula Vieira relatou perplexidade diante da pressão da delegada Marília Alencar e da cúpula da PRF por dados de regiões com mais votos para Lula. Segundo ele, a chefia da corporação determinou que os agentes “tomassem um lado” nas eleições, violando o princípio de neutralidade institucional.
A Procuradoria-Geral apresentou indícios de que as blitzes da PRF no segundo turno das eleições de 2022 foram direcionadas para prejudicar eleitores no Nordeste. A determinação partiu do diretor de inteligência Luís Carlos Reischak Júnior, com apoio do diretor de operações Djairlon, conforme depoimento de Alcântara.
Fonte: Correio Braziliense.
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