Estado – Deise Moura dos Anjos, investigada pela morte de três pessoas envenenadas com arsênio em um bolo de frutas, foi encontrada desacordada na cela da Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba. Antes do ocorrido, ela deixou mensagens escritas, pnde negava envolvimento nos crimes e mencionava sofrimento e depressão.
A informação foi confirmada pelo chefe da Polícia Civil, delegado Fernando Sodré, em entrevista à RBS TV nesta quinta-feira (13).
“Ela deixou escrito no local, algo como um desabafo, alegando inocência e relatando que estava em depressão”, afirmou o delegado.
Deise escreveu em uma camiseta: “Não sou assassina, só sou um ser humano fraco, com depressão, por tanto sofrer e pagar pelo erro dos outros.” Além disso, os investigadores encontraram outros bilhetes na cela.
Encontrada desacordada e socorrida, mas não resistiu
Agentes penitenciários encontraram Deise enforcada com uma camiseta dentro da cela. Ao verificarem a pulsação, constataram que ela ainda estava viva e iniciaram os primeiros socorros.
O SAMU foi acionado, mas Deise não resistiu e morreu logo após os primeiros atendimentos. A Polícia Civil e o Instituto-Geral de Perícias (IGP) investigam as circunstâncias da morte, com a principal suspeita sendo suicídio.
Transferência e últimos momentos
Deise estava presa temporariamente desde 5 de janeiro. Inicialmente, ficou presa no Presídio Estadual Feminino de Torres, sendo transferida para Guaíba em 6 de fevereiro por questões de segurança, após a Justiça prorrogar sua prisão.
Informações preliminares apontam que, um dia antes da tragédia, Deise teria entregue sua aliança, após o marido pedir a separação.
A investigação segue em andamento para esclarecer todos os detalhes do caso.
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