A capital do Irã, Teerã, enfrenta dias de tensão e correria. Com medo dos bombardeios de Israel, famílias lotam estradas tentando fugir da cidade. Supermercados, postos de gasolina e rodovias estão cheios. Teerã virou um dos principais alvos na guerra entre os dois países, que começou com ataques israelenses a instalações nucleares iranianas. Em resposta, o Irã lançou mísseis que mataram mais de 24 pessoas em Israel.
Com quase 10 milhões de habitantes, a cidade é difícil de esvaziar. Muitos tentam seguir para o norte, rumo ao Mar Cáspio, mas o trajeto, que durava 7 horas, agora leva mais de 24. Quem não tem carro tenta se abrigar como pode, já que o Irã não tem bunkers públicos como Israel.
Israel também bombardeou o prédio da TV estatal e a sede do Crescente Vermelho (equivalente a Cruz Vermelha), onde três socorristas morreram. A escassez de combustível e o bloqueio da internet aumentam o clima de desespero. O governo iraniano disse que limitou o acesso à rede para “proteger os cidadãos”.
Enquanto isso, bairros inteiros estão sendo esvaziados por ordens de Israel, que o Irã chama de “terror psicológico”. Pontos turísticos, como o Grand Bazaar, estão fechados desde o início dos ataques.
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