Washington – EUA – O governo Donald Trump ordenou a destruição de um lote de anticoncepcionais comprado na gestão Biden e que seria enviado a países pobres, especialmente da África Subsaariana. O material está avaliado em US$ 9,7 milhões (R$ 54,2 milhões) e inclui DIUs e implantes com validade até 2031.
A nova regra de Trump
A decisão segue a chamada Política da Cidade do México, que proíbe o apoio a ONGs estrangeiras que promovam ou realizem abortos. A medida foi reinstaurada por Trump em 2017 e retomada neste ano. O atual governo também desmontou a agência USAID e cortou bilhões da ajuda internacional.
A resposta internacional
Mesmo com ofertas de organizações como a IPPF e a MSI Reproductive Choices para reaproveitar os produtos, o governo norte-americano recusou. Bélgica e França pressionam por alternativas, já que os contraceptivos estavam armazenados em Geel e devem ser incinerados na França até o fim do mês.
Reação política e acusações
Nos EUA, senadores democratas apresentaram um projeto para impedir a incineração. Entidades feministas e parlamentares classificaram a medida como “coerção reprodutiva” e “ataque aos direitos das mulheres”.
Fonte: RFI / The Guardian / AFP.
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