Durante o ato pró-anistia de Jair Bolsonaro em 6 de março, a “Bíblia do Patriota” foi vendida por R$ 100. A capa verde e amarela com o slogan “Deus, Pátria, Família e Liberdade” chamou atenção. Internamente, a publicação é uma versão comum da Bíblia Almeida Revista e Corrigida, com a única diferença nas cores das palavras de Jesus e Deus. O objetivo dos organizadores foi apresentar uma edição simbólica.
Nas redes sociais, a “Bíblia do Patriota” foi alvo de críticas de usuários que compararam o projeto com movimentos ideológicos e classificaram como idolatria. Até apoiadores de Bolsonaro se manifestaram contra, indicando que a fé não deveria ser misturada com política. O simbolismo e a mensagem nacionalista geraram debates intensos sobre o impacto dessa união.
A publicação foi lançada pela editora Virtude Cristã, criada em 2024. A Bíblia se assemelha a outras edições com conteúdo patriótico, como a versão americana “Bíblia do Patriota”, usada durante a campanha de Donald Trump. A inspiração para essas edições está em uma tendência de associar valores nacionais e religiosos à política.
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