Brasília – DF – A Polícia Federal cumpre 10 mandados de prisão domiciliar contra condenados pela tentativa de golpe. A ordem partiu do ministro Alexandre de Moraes, do STF, após o ex-diretor da Polícia Rodoviária, Silvinei Vasques, ser preso tentando fugir do país. Os alvos agora precisam usar tornozeleira e estão proibidos de usar redes sociais ou conversar com outros investigados.
Corte na liberdade
A medida atinge réus que fazem parte dos núcleos 2, 3 e 4 da investigação. Filipe Martins, que foi assessor internacional do ex-presidente Bolsonaro, é um dos principais alvos da operação deste sábado. Além da prisão em casa, os condenados tiveram que entregar os passaportes e perderam o direito de porte de arma para evitar novos sustos à Justiça.
A fuga frustrada no Paraguai
A correria da polícia começou depois que Silvinei Vasques rompeu a tornozeleira no Natal e fugiu para o Paraguai. Ele foi pego no aeroporto de Assunção tentando embarcar para El Salvador com documentos falsos e até um cachorro pitbull na bagagem. Silvinei passou a noite em Foz do Iguaçu e está sendo transferido hoje para a Papuda, em Brasília.
Onde a Federal está atuando
Os agentes da Federal, com apoio do Exército, estão nas ruas de sete estados e também no Distrito Federal para garantir que ninguém mais tente escapar. Os mandados são cumpridos no Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Goiás, Bahia e Tocantins. A defesa de Filipe Martins reclamou da medida, mas o Supremo decidiu endurecer as regras para todos os envolvidos.

Filipe Martins (D) foi assessor internacional do ex-presidente Bolsonaro
(GZH)
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