Brasília – DF – A situação de Jair Bolsonaro ficou insustentável depois da sequência de versões contraditórias divulgadas entre a noite de sexta e a manhã de sábado. Conforme a Revista Fórum, que revelou o passo a passo da crise, o ex-presidente cometeu cinco mentiras seguidas ao tentar justificar a violação da tornozeleira, o que acelerou sua ida para a cela da Polícia Federal.
A primeira mentira…
…surgiu quando os agentes do Centro Integrado de Monitoração Eletrônica pediram explicações. Bolsonaro disse que “bateu a tornozeleira na escada”.
A segunda caiu logo depois: o equipamento estava queimado, por fora, algo impossível num simples tombo.
A terceira…
…veio na versão oficial adotada já preso: teria tido um “surto” provocado por remédios.
A quarta mentira foi desmontada por vídeo interno: ele admitiu, calmo, ter tentado abrir a tornozeleira com um ferro de solda “por curiosidade”.
A quinta…
…foi dita por Flávio Bolsonaro: o pai teria feito aquilo “por vergonha”.
As explicações não fecharam entre si. Bateu na escada, mas queimou? Queimou por curiosidade, mas depois era um surto? Era surto, mas também vergonha? Segundo especialistas citados pelo site, a medicação mencionada por Bolsonaro não provoca comportamento complexo, muito menos o ato de pegar, ligar e usar um ferro de solda para tentar romper o monitoramento.
Com as contradições expostas, a Justiça enviou o ex-presidente para a cela especial da PF no Distrito Federal. E, como afirma a reportagem, não há mais expectativa de retorno à prisão domiciliar. A sucessão de versões marcou, de forma definitiva, o fim político de Jair Bolsonaro
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