Brasília – DF – O Brasil precisa responder até sexta às tarifas abusivas de Donald Trump sobre o aço e o alumínio, mas a ala bolsonarista resolveu transformar a crise em palco para medir lealdade ao “mito”. Em vez de defender o setor produtivo, Eduardo Bolsonaro partiu para cima de aliados que ousaram criticar os EUA sem exaltar seu pai. A notícia é com base no que disse o jornalista Gabriel Sant’Ana Wainer, de GZH.
O ataque a Tarcísio e Ratinho Júnior
Eduardo acusou os governadores de cometerem “traição” por criticarem as tarifas sem defender Bolsonaro. A lógica é binária: quem não idolatra o clã, automaticamente trai o país, que, nesse caso, virou detalhe. O agronegócio que espere. O foco é outro: proteger o ex-presidente e manter a fé na cartilha trumpista.
A declaração de submissão
No fim de semana, Eduardo Bolsonaro foi além e disse com todas as letras que Trump é seu chefe. A frase selou o nível de submissão de parte da direita brasileira a um governo estrangeiro. Nem Jair Bolsonaro, que já prestou continência à bandeira dos EUA, foi tão longe.
O culto acima da nação
A cena evidencia o verdadeiro projeto do bolsonarismo: não se trata de nacionalismo, mas de culto. A pátria é descartável quando o líder exige sacrifício. Mesmo que o preço seja a destruição da diplomacia, da economia e da soberania nacional.
O prazo termina na sexta-feira
Restam quatro dias para o governo Lula decidir como reagir às tarifas. O problema é que, internamente, o Brasil ainda luta para se comportar como nação. Enquanto isso, os bolsonaristas continuam agindo como súditos de outro império.
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