Rio de Janeiro – RJ – Interceptações e relatórios da Polícia Civil revelaram que o Comando Vermelho mantinha um sistema de segurança minucioso para proteger Edgar Alves de Andrade, o “Doca”, apontado como um dos principais chefes da facção. A operação “Contenção”, deflagrada na última terça-feira (28), nos complexos do Alemão e da Penha, teve como base essas informações.
Regras internas e controle de acesso
As investigações mostraram que ninguém podia entrar armado na casa onde Doca se escondia. A segurança direta ficava sob responsabilidade de Samuca e Tizil, enquanto Gardenal — gerente-geral do tráfico na Penha — supervisionava quem podia se aproximar. Mensagens interceptadas reforçavam a ordem de controle absoluto dos acessos.
O impacto da operação
A “Contenção” resultou em 121 mortos, dos quais 99 já foram identificados, sendo 42 com mandados de prisão. A polícia aponta que os complexos funcionavam como base de comando da facção, movimentando até 10 toneladas de drogas e cerca de 50 fuzis por mês. O relatório final do Ministério Público e da Polícia Civil detalha o alcance nacional do grupo, que reunia criminosos de vários estados.
Fonte: CNN Brasil.
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