Curitiba, PR – Foi inaugurada neste sábado a maior biofábrica do mundo voltada à produção do mosquito Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede a transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya. A unidade, chamada Wolbito do Brasil, fica no Paraná e poderá entregar até 100 milhões de ovos por semana ao Ministério da Saúde.
A técnica não usa mosquitos transgênicos
A bactéria Wolbachia não ocorre naturalmente no Aedes, mas quando presente impede que o mosquito transmita os vírus. Os insetos criados em laboratório são soltos no ambiente e se reproduzem com os mosquitos locais, espalhando a bactéria. O método, já testado no Brasil desde 2014, é considerado seguro e complementar ao combate tradicional com eliminação de criadouros.
Expansão já está em andamento
Atualmente, a estratégia já foi implantada em cidades como Londrina, Foz do Iguaçu, Joinville e Belo Horizonte. Outras como Uberlândia, Natal e Presidente Prudente estão em fase de engajamento com a população, com liberação prevista para o segundo semestre.
Redução de doenças e economia aos cofres públicos
A Fiocruz estima que a cada R$ 1 investido no projeto, o governo pode economizar até R$ 549 com medicamentos e internações. O método já é usado em 14 países e agora tem o Brasil como referência mundial na produção. Fonte: Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil.
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