Rio de Janeiro – RJ – A madrugada desta quarta-feira (29) amanheceu com uma cena desoladora no Complexo da Penha: dezenas de corpos foram levados por moradores até a Praça São Lucas, após a megaoperação da polícia contra o Comando Vermelho. O número oficial de mortos chegou a 132, segundo a Defensoria Pública, o que faz da ação a mais letal da história do Rio de Janeiro.
O caos após a operação
Os corpos estavam em uma área de mata onde houve confronto direto entre criminosos e policiais. Caminhonetes da Defesa Civil chegaram pela manhã para recolher os cadáveres e levá-los ao Instituto Médico Legal. Moradores protestaram contra o governador Cláudio Castro, pedindo explicações sobre a violência e o número de vítimas.
A dimensão da tragédia
A operação, que mobilizou 2,5 mil agentes, teve como alvos chefes e operadores do tráfico. Criminosos reagiram com tiros, barricadas incendiadas e até ataques com drones. Segundo a Polícia Civil, houve também reféns, armas apreendidas e dezenas de presos.
Um retrato de guerra
O cenário na Penha lembra zonas de conflito. Corpos espalhados, ruas bloqueadas, moradores em pânico e um clima de desespero. Uma mulher foi feita refém por 26 criminosos, e outros 25 foram presos com 19 fuzis e 200 quilos de maconha.
Mais uma vez, o Rio amanhece em luto — e o país assiste perplexo a uma realidade que mistura abandono social, violência extrema e ausência do Estado.




Fonte: GZH, AFP e Governo do Rio de Janeiro.
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