O reagrupamento da direita
São Paulo – SP – A tragédia no Rio reacendeu o discurso da direita e virou oportunidade para governadores se reaproximarem sem precisar citar Bolsonaro ou defender anistia. Nomes como Romeu Zema (Novo), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ronaldo Caiado (União Brasil), Mauro Mendes (União Brasil) e Jorginho Mello (PL) tentam usar a crise como vitrine para defender uma pauta que a população entende: segurança pública.
O cálculo político
Enquanto Lula tenta conter a repercussão internacional da chacina, os governadores reforçam a ideia de que o governo federal se omite. Cláudio Castro, do Rio, reclamou da falta de apoio de Brasília e chamou a operação de sucesso. Já Eduardo Leite (PSD), do RS, tentou se equilibrar: disse que segurança não pode virar guerra ideológica, mas cobrou liderança nacional.
O discurso que cola
Caiado chamou o PT de complacente com o crime. Zema afirmou que as facções estão tomando conta do país. O grupo vê na tragédia uma chance de se reerguer com bandeiras práticas — polícia, ordem, autoridade — em vez de pautas desgastadas como a anistia de 8 de janeiro.
O pano de fundo
A direita, que andava sem rumo, encontrou na crise carioca o pretexto para posar de salvadora da ordem. Agora resta saber se o discurso de força e moralidade vai convencer um país cansado de promessas e cadáveres.
Fonte: Folhapress.
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