Pelo Mundo – A deputada federal Erika Hilton foi convidada para palestrar na Brazil Conference at Harvard & MIT 2025. A deputada participaria do painel “Diversidade e Democracia”, ao lado de outras autoridades brasileiras, representando oficialmente a Câmara dos Deputados.
Durante o processo de obtenção do visto diplomático, a parlamentar foi registrada com o gênero masculino, apesar de apresentar documentos oficiais brasileiros que a identificam como mulher. A alteração coincidiu com um decreto do presidente Donald Trump, assinado em janeiro de 2025, que passou a reconhecer apenas os gêneros masculino e feminino, desconsiderando identidades trans.
Diante do ocorrido, Erika Hilton cancelou sua participação na conferência e classificou o episódio como transfobia de Estado. A deputada acionou o Itamaraty e anunciou que levará o caso à Organização das Nações Unidas e à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, buscando responsabilizar o governo dos Estados Unidos por desrespeito aos registros civis brasileiros .
Erika destacou que em 2023, durante a gestão de Joe Biden, obteve um visto com o gênero correto. A alteração ocorreu agora, sob a nova gestão de Donald Trump. A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil ainda não comentou o caso.
A denúncia só ganhou repercussão nesta quarta-feira (16) porque Erika Hilton tornou o caso público agora. Ela revelou o ocorrido pelas redes sociais, após cancelar sua viagem e decidir levar o caso a instâncias internacionais. A exposição pública e a mobilização diplomática intensificaram a atenção da imprensa e das autoridades.
Fonte: CNN Brasil.
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