Brasília, DF – O ex-assessor de Jair Bolsonaro, Marcelo Câmara, foi preso preventivamente na quarta (18) por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Câmara é um dos réus da trama golpista e teria descumprido a medida que o proibia de usar redes sociais. Segundo Moraes, ele tentou obter dados sigilosos sobre a delação de Mauro Cid por meio de mensagens e contatos pessoais.
A prisão ocorreu após o advogado de Câmara ter trocado mensagens com Mauro Cid e pedido a anulação da delação no STF. Cid teria relatado que os investigadores buscavam que ele usasse a palavra “golpe” em seus depoimentos. A defesa argumenta que a delação não teria sido voluntária.
Moraes considerou as tentativas como gravíssimas e determinou a abertura de inquérito contra Câmara e seu advogado por obstrução de Justiça. A conduta do defensor foi classificada como fora dos limites da atuação legal.
Câmara integra o núcleo 2 do esquema, junto com Filipe Martins, Silvinei Vasques, Mário Fernandes, Marília de Alencar e Fernando de Sousa Oliveira. Segundo a PGR, o grupo gerenciava ações para sustentar a permanência de Bolsonaro no poder.
Fonte: Agência Brasil.
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