A decisão da Justiça
Rio de Janeiro – RJ – A Justiça do Rio decretou a falência da Oi, uma das maiores operadoras de telecomunicações do país, após quase dez anos de tentativa de recuperação judicial. O motivo foi o descumprimento de obrigações do plano de reestruturação. A empresa encerra um dos processos mais longos da história corporativa brasileira, com dívidas que ultrapassam 1,7 bilhão de reais.
Os serviços continuam funcionando
Mesmo em processo de falência, a decisão judicial garante o funcionamento das operações essenciais. A Oi deve manter ativas as redes de fibra óptica, telefonia fixa e serviços públicos, como as linhas 190 (Polícia), 192 (Samu) e 193 (Bombeiros). Também seguirá operando a rede que conecta as 13 mil lotéricas da Caixa, responsável por saques, depósitos e pagamentos em tempo real.
O que já mudou na empresa
Nos últimos anos, a Oi vendeu partes importantes do negócio: a telefonia móvel passou para Claro, TIM e Vivo, e a Oi Fibra foi vendida à V.tal, que hoje opera sob a marca Nio. A empresa de TV por assinatura também foi repassada à Mileto Tecnologia. Atualmente, a Oi atua apenas em contratos corporativos e infraestrutura de rede.
A posição do governo
O Ministério das Comunicações informou que acompanha o caso e garantiu que não haverá descontinuidade dos serviços. O órgão destacou que o objetivo é garantir a manutenção dos serviços de telecomunicações, mesmo que outra empresa assuma as operações durante o processo de transição.
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