Chapecó – SC – O fisiculturista gaúcho Valter de Vargas Aita, de 41 anos, foi morto com 21 facadas, seis delas no rosto, no apartamento em que vivia com a companheira, no centro de Chapecó. O crime ocorreu em 7 de setembro e foi detalhado pela polícia em coletiva nesta quarta-feira (1º).
O ataque durante o sono
Segundo a investigação, Valter foi atacado ainda na cama, por volta das 7h. Ferido no peito e na jugular, tentou fugir nu pelo prédio, deixando rastros de sangue, mas caiu na escadaria e morreu. O rosto ficou desfigurado e houve exposição das vísceras. A suspeita, de 43 anos, foi presa três dias depois e confessou que o crime foi motivado por ciúme.
A preparação para o homicídio
A polícia descobriu que a mulher monitorava o companheiro havia semanas. Ela fez buracos na parede para espioná-lo, registrou fotos dele dormindo e enviou mensagens com ameaças acompanhadas de emojis de faca. Em um áudio, chegou a dizer que “ele vai pagar”. A vítima também havia relatado que, se algo acontecesse, deixaria registrado que a companheira seria a responsável.
O histórico e a pena
A autora já tinha condenação por latrocínio cometido no RS em 2019. Agora, pode receber pena entre 12 e 30 anos, que será somada à anterior. Valter, conhecido como Valtinho, era natural de Santa Maria e atuava como personal trainer em academias de Chapecó, onde também participava de competições de fisiculturismo.
Fonte: Polícia Civil / TJSC
Acompanhe o NP pelas redes sociais:
- Tiktok: @np.expresso
- Comunidade no WhatsApp: Clique Aqui
- Instagram: npexpresso
- Facebook: NPExpresso