Braga Netto é ex-candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022. Ele é investigado por envolvimento em um suposto golpe de Estado que visava impedir a posse do presidente Lula. A prisão ocorreu no Rio de Janeiro, e o general ficará sob custódia do Exército no Comando Militar do Leste.
Motivo da prisão
A Polícia Federal argumenta que a prisão é necessária para evitar a reiteração de ações ilícitas. Braga Netto é acusado de participar ativamente de um movimento para pressionar os comandantes do Exército e da Aeronáutica a aderirem ao golpe. Ele também teria utilizado redes digitais para difamar os comandantes que não apoiaram o golpe.
Reunião planejada: Houve uma reunião na casa de Braga Netto para discutir planos de sequestro e assassinato de figuras políticas importantes, como Lula, Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. Esse plano foi apresentado e aprovado por Braga Netto, segundo a investigação.
Envio de mandados: Os mandados judiciais expedidos pelo Supremo incluem prisão preventiva e busca e apreensão.
Implicações políticas
A prisão de Braga Netto e o indiciamento de Bolsonaro e outras 38 pessoas marcam uma ação contra tentativas de desestabilizar o governo eleito. A notícia gerou diversas reações na seção de comentários, com opiniões divididas sobre as ações policiais e o impacto político do caso. Esta prisão reflete a complexa situação política no Brasil e a contínua investigação sobre movimentos golpistas que ameaçam a estabilidade democrática do país.
Por que o plano não deu certo?
A investigação concluiu que a principal barreira para a realização de um plano golpista foi a recusa do general Freire Gomes, do Exército, e do tenente-brigadeiro do ar Baptista Júnior, da Aeronáutica. O relatório revela que, em dezembro de 2022, o general Braga Netto participou ativamente de uma tentativa coordenada para pressionar os comandantes das Forças Armadas a aderirem a um plano que visava abolir o Estado Democrático de Direito.
Enquanto o almirante Almir Garnier Santos, então comandante da Marinha, teria apoiado o plano, os outros líderes das Forças Armadas foram vistos como inimigos pelos conspiradores. Aí Braga Netto usou táticas de “milícia digital” para atacar Freire Gomes, Baptista Júnior e suas famílias. A PF coloca Braga Netto no centro da conspiração, com evidências de sua participação em atos relacionados à tentativa de golpe e obstrução das investigações.
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