Sindicatos e centrais sindicais realizaram uma greve geral na Argentina na quinta-feira (10), contra as medidas de austeridade do governo Javier Milei. Trens, metrôs e táxis não funcionaram, e companhias aéreas cancelaram ou remarcaram voos. A CGT considerou o ato um sucesso e reforçou que o movimento busca reverter políticas que afetam a renda dos trabalhadores. A manifestação começou na véspera, com apoio a aposentados em frente ao Congresso Nacional.
O presidente Javier Milei comandou uma reunião com ministros na Casa Rosada durante a greve para reforçar a imagem de normalidade. Mesmo com declarações oficiais classificando a mobilização como fracassada, um relatório do Ministério da Economia apontou prejuízo de US$ 880 milhões. O Ministério dos Transportes calculou perdas de US$ 1,4 bilhão. A Aerolíneas Argentinas suspendeu 258 voos e estimou impacto de US$ 3 milhões.
A greve geral foi a terceira contra o governo Milei e teve adesão em várias cidades do país. O movimento sindical exigiu mudanças nas políticas fiscais e maior proteção aos setores mais afetados pelos cortes. A mobilização evidenciou o descontentamento popular e consolidou a força das entidades trabalhistas frente às decisões do Executivo.
Fonte: Revista Fórum.
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