Recife, Pernambuco – A criação de uma turma de medicina exclusiva para assentados da reforma agrária e quilombolas na UFPE provocou uma batalha judicial. O vereador Tadeu Calheiros (MDB) entrou com ação popular contra o edital, alegando quebra de igualdade. Uma liminar suspendeu a seleção, mas o Tribunal Regional da 5ª Região restaurou o processo após recurso da universidade e da AGU.
A comemoração da UFPE durou pouco. Na quinta-feira (9), a 9ª Vara Federal de Pernambuco suspendeu novamente o edital após ação do vereador Thiago Medina (PL), que criticou o formato de seleção. A AGU prepara novo recurso e afirma que as 80 vagas são suplementares e financiadas pelo Incra, sem interferir no vestibular regular.
O caso gerou repercussão além de Pernambuco. O CFM e o senador Dr. Hiran (PP-RR) chamaram a medida de ideológica e perigosa. Já o Incra defende o projeto como essencial para levar médicos às áreas rurais e fortalecer o SUS. A Comissão de Fiscalização e Controle do Senado convocou os ministros Camilo Santana e Paulo Teixeira para prestar esclarecimentos.
Fonte: Folha de São Paulo.
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