O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), atualmente licenciado e residindo nos Estados Unidos desde fevereiro, recebeu R$ 4,2 mil em auxílio-moradia em março, benefício pago pela Câmara dos Deputados. Apesar de seu afastamento ter sido oficializado apenas em 22 de março, Eduardo acumulou quatro ausências não justificadas antes de sua licença e ainda recebeu o salário integral de R$ 46.366,19 referente ao mês. Ao todo, ele já recebeu R$ 12.759 de auxílio-moradia em 2025, destinado a parlamentares que não ocupam apartamentos funcionais em Brasília.
O parlamentar, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, justificou sua permanência nos Estados Unidos alegando perseguição no Brasil. Ele era cotado para presidir a Comissão de Relações Exteriores da Câmara, posição que acabou ocupada por Filipe Barros (PL-PR). Segundo as regras da Câmara, o auxílio-moradia pode ser pago diretamente no contracheque ou reembolsado mediante comprovantes de aluguel ou hotel, e o parlamentar pode complementar valores superiores com a verba da cota parlamentar. A assessoria de Eduardo Bolsonaro não se manifestou sobre o caso até o momento.
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