Franca, São Paulo – O Ministério Público identificou a presença de membros do PCC em uma rede de comércio ilegal de agrotóxicos. A investigação, em andamento há mais de dez anos, revelou um mercado estruturado que envolve desde pequenos grupos até organizações criminosas complexas. O esquema possui ao menos nove núcleos autônomos que cuidam da fabricação, adulteração, falsificação de rótulos e venda dos produtos pela internet.
Estudos apontam que o mercado ilegal já representa até 25% das vendas de agrotóxicos no país, com perdas de cerca de R$ 20 bilhões por ano. Durante uma operação recente, as autoridades encontraram um laboratório capaz de falsificar 155 mil litros de defensivos, o que geraria prejuízo superior a R$ 30 milhões. Esses produtos, fora do sistema regulatório, podem conter até 25 substâncias diferentes, com riscos ambientais e econômicos.
As rotas de contrabando passam pelas fronteiras com Paraguai, Argentina e Uruguai e também por portos que recebem cargas da China e da Índia. A Polícia Rodoviária Federal tem registrado aumento nas apreensões, principalmente no Norte do país. O combate ao crime é realizado de forma conjunta por órgãos como o Ministério da Agricultura, Ibama, Receita Federal e Polícia Rodoviária Federal, que monitoram rotas e fiscalizam fronteiras.
Fonte: Globo Rural.
LEIA TAMBÉM: Encontro de caiaqueiros movimenta e destaca Manoel Viana
Acompanhe o NP pelas redes sociais:
- Tiktok: @np.expresso
- Comunidade no WhatsApp: Clique Aqui
- Instagram: npexpresso
- Facebook: NPExpresso