Nacional – O Banco Central torna obrigatórios novos mecanismos de segurança para combater golpes e consolida o Pix automático como padrão para pagamentos recorrentes entre bancos diferentes. Nem todas as novidades, porém, entram em vigor agora: o Pix parcelado segue sem data definida.
O novo mecanismo de devolução do Pix: O que é o MED 2.0?
É o Novo Mecanismo Especial de Devolução, que passa a ser obrigatório a partir de 2 de fevereiro de 2026 para todas as instituições financeiras.
O que muda em relação ao modelo atual?
Antes, o dinheiro só podia ser devolvido se ainda estivesse na conta que recebeu o Pix. Com o MED 2.0, o valor pode ser rastreado mesmo após passar por várias contas.
Como isso ajuda a combater golpes?
O sistema permite bloquear preventivamente todas as contas envolvidas na cadeia de transferências, dificultando a chamada “lavagem rápida” do dinheiro.
Em quanto tempo o valor pode ser devolvido?
Após a contestação, se a fraude for confirmada, o valor deve ser devolvido em até 11 dias.
O que é o botão de contestação do Pix?
É uma ferramenta nos aplicativos dos bancos que permite ao cliente contestar uma transação suspeita diretamente pelo extrato.
Como funciona na prática?
O cliente identifica a transação, aciona o botão, o banco bloqueia os valores disponíveis e analisa se o caso se enquadra nas regras do MED.
O botão garante a devolução do dinheiro?
Não garante automaticamente, mas aumenta muito as chances de recuperação ao reduzir o tempo entre o golpe e o bloqueio.
Existe prazo para contestar?
Sim. A contestação pode ser feita em até 80 dias após a transação, mas quanto antes, melhor.
O que é o Pix automático?
É uma modalidade criada para automatizar pagamentos recorrentes, como luz, água, mensalidades, academias, planos de saúde e streaming.
Quando passa a valer como regra?
A partir de 1º de janeiro de 2026, o Pix automático se torna obrigatório para autorizar e cancelar débitos automáticos entre bancos diferentes.
Como o cliente autoriza o pagamento?
A empresa envia uma proposta de cobrança, o cliente autoriza no aplicativo do banco e define regras como valor máximo, periodicidade e prazo.
O cliente perde o controle?
Não. A autorização pode ser alterada ou cancelada a qualquer momento.
Qual é a principal diferença?
No Pix recorrente, o cliente agenda manualmente as transferências. No Pix automático, a cobrança parte da empresa e o cliente autoriza uma única vez.
O Pix automático aceita valores variáveis?
Sim, desde que respeitem os limites definidos pelo cliente na autorização.
O que é o Pix parcelado?
É uma modalidade que permitirá dividir pagamentos via Pix, mesmo sem cartão de crédito.
O comprador solicitará crédito à instituição financeira, que permitirá dividir uma transação em parcelas. O lojista receberá o valor integral no ato da venda, sem precisar pagar taxa de antecipação. O consumidor pagará as parcelas à instituição, com juros definidos pelo banco
A modalidade poderá ser usada em qualquer transação, inclusive transferências
Diferença para o cartão de crédito
No modelo tradicional do cartão parcelado, os lojistas recebem os valores mês a mês ou precisam pagar juros aos bancos para antecipar o dinheiro. Já no Pix parcelado, o recebimento é instantâneo e sem custo extra, o que tende a ser mais vantajoso para quem vende.
Para o consumidor, a expectativa é de que as taxas sejam menores às dos juros do rotativo do cartão, que hoje superam 15% ao mês.
Quando começa a valer?
Ainda não há data. A implementação foi adiada pelo Banco Central.
Como deve funcionar quando for lançado?
O banco concede o crédito ao comprador, o lojista recebe o valor integral na hora e o consumidor paga as parcelas à instituição financeira.
Vai substituir o cartão de crédito?
Não. A tendência é que o Pix parcelado complemente o cartão, com a expectativa de juros menores para o consumidor e recebimento imediato para o vendedor.
(Fonte: Banco Central)
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