De acordo com a matéria em GZH, o reajuste anual dos medicamentos em 2025 pode ser o menor dos últimos seis anos, com expectativa de ficar abaixo de 4%. Caso essa projeção se confirme, será o reajuste mais baixo desde 2018, quando foi de 2,84%.
O teto oficial para o aumento será divulgado apenas no final de março pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), vinculada à Anvisa.
O cálculo do reajuste considera o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado até fevereiro, além de três fatores chamados X, Y e Z, que medem produtividade e ajustes de preços relativos no setor. Até agora, o fator X foi fixado em 2,459% e o fator Y em 0%, mas o fator Z, que pode ser decisivo para o valor final, ainda não foi informado.
Analistas estimam que o reajuste fique em torno de 3,9%, abaixo do IPCA projetado (6,1%), o que significa que os preços dos medicamentos podem crescer menos do que a inflação. Essa situação pode aliviar o impacto no bolso do consumidor, especialmente em um cenário em que a inflação pressiona o custo de vida.
Contudo, há desafios para a indústria farmacêutica. Um reajuste menor pode afetar o equilíbrio financeiro das empresas do setor, especialmente considerando custos logísticos e de produção. Além disso, cerca de 25% dos medicamentos estão sujeitos a descontos relacionados ao PIS/Cofins, o que também impacta nos preços finais.
Se confirmado, o reajuste mais baixo pode representar um alívio para pacientes e famílias, especialmente para aqueles que enfrentam dificuldades econômicas, mas também reflete a complexidade do equilíbrio entre inflação, custo produtivo e preços ao consumidor.
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