Durante os 12 anos, Francisco recebeu diversos líderes mundiais, incluindo os ex-presidentes brasileiros Lula (PT) e Dilma Rousseff (PT). Ambos se reuniram com o pontífice em ocasiões distintas, enquanto Jair Bolsonaro nunca teve um encontro oficial com o papa, embora tenha sido tema indireto de algumas falas do líder religioso.
Em 2023, Francisco declarou, em entrevista à rede argentina C5N, que Lula foi condenado sem provas e que Dilma Rousseff tinha “mãos limpas”. Ele usou esses exemplos para explicar o conceito de “lawfare” – o uso político do sistema de Justiça para perseguir adversários.
“Assim foi condenado Lula: mostram o tamanho da denúncia, mas onde estão as provas? Dilma, por sua vez, foi vítima de um impeachment mesmo sendo inocente. Uma mulher de mãos limpas, excelente”, afirmou o papa na ocasião.
O último encontro de Lula com Francisco foi em junho de 2024, durante a cúpula do G7, na Itália. Já Dilma Rousseff visitou o Vaticano dois meses antes, em abril, enquanto exercia sua função como líder do Novo Banco de Desenvolvimento (Banco dos Brics).
Em 2022, durante as eleições presidenciais brasileiras, Francisco fez uma declaração que gerou polêmica: “Peço a Nossa Senhora Aparecida que proteja o povo brasileiro e o livre do ódio, da intolerância e da violência.” A fala foi interpretada como um recado indireto a Jair Bolsonaro, gerando críticas de seus apoiadores, que acusaram o papa de defender Lula.
Francisco continua sendo uma figura que desperta reações intensas no cenário político brasileiro, tanto por seus encontros históricos quanto por suas declarações sobre justiça e democracia.
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