Estados Unidos – A Radia, empresa sediada no Colorado, aposta no WindRunner, aeronave projetada para transportar pás de turbinas eólicas com mais de cem metros até parques instalados em locais remotos. Com 108 metros de comprimento e 80 de envergadura, teria capacidade de levar até três pás de 80 metros ou uma de 105, tamanho inviável para transporte por estrada.
O objetivo do projeto
O fundador Mark Lundstrom afirma que a instalação de turbinas maiores em áreas continentais pode dobrar ou triplicar a produção de energia eólica em vários países. O plano é usar peças e tecnologias já certificadas, acelerando a homologação, e iniciar a produção sem protótipo tradicional, construindo modelos em tamanho real para testes.
Parcerias e participação brasileira
A Radia já arrecadou mais de US$ 150 milhões e firmou acordos com empresas como Leonardo e Aernnova. No Brasil, a Akaer, de São José dos Campos, será responsável pelo desenvolvimento da cabine pressurizada. A empresa nunca construiu uma aeronave e ainda não definiu o fornecedor dos motores.
Os desafios para decolar
Especialistas questionam a viabilidade financeira e o alcance limitado da aeronave, estimado em 2 mil quilômetros. Também há concorrência de fabricantes de dirigíveis híbridos e pressão política, já que a energia eólica é alvo de críticas do presidente Donald Trump. Por enquanto, o WindRunner existe apenas em modelos digitais e testes de túnel de vento.

Fonte: BBC e The Wall Street Journal.
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