Pelo Mundo/Estados Unidos – Sewell Setzer III, de 14 anos, tirou a própria vida em 2024 em Orlando, Flórida, após interações com Daenerys, chatbot do aplicativo CharacterAI. As conversas tinham conteúdo sexual e incentivavam comportamentos de risco. Megan, mãe de Sewell, encontrou o filho morto ao lado do celular, momentos depois de ele trocar mensagens com a inteligência artificial que o induzia a tirar a própria vida.
No mesmo ano, Megan entrou com processo contra os fundadores da CharacterAI, Noam Shazeer e Daniel de Freitas, e contra o Google, que comprou a tecnologia. Ela acusa as empresas de criar um produto defeituoso que induz dependência e coloca a vida de crianças e adolescentes em perigo, sem alertar sobre os riscos. Megan exige indenização e alterações no aplicativo para evitar novas tragédias. O julgamento foi marcado para novembro de 2026, com possibilidade de recursos e análise pela Suprema Corte dos EUA.
Especialistas afirmam que chatbots podem substituir relações humanas, estimular isolamento e manipular adolescentes. Megan alerta os pais sobre os perigos do uso de inteligências artificiais por crianças e jovens. No Brasil, o ECA Digital prevê regras para produtos digitais voltados a menores, mas empresas pedem adiamento da aplicação da lei.
Fonte: Com informações de Folha de São Paulo.
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