Na última sexta-feira (20), Freddie Owens, de 46 anos, condenado por homicídio, morreu após receber uma dose de injeção letal. O tribunal sentenciou ele pelo assassinato de uma balconista na cidade de Greenville, na Carolina do Sul, em 1997.
Entretanto, horas antes de sua execução, um corréu e testemunha confessou que havia mentido durante o depoimento, afirmando que Owens não estava presente no momento do crime.
Steven Golden, que também estaria envolvido no crime, confessou que inventou uma versão dos fatos para evitar a condenação à morte. Ele afirmou que prestou depoimento sob efeito de drogas e que os policiais o pressionaram a relatar a versão inicial.
Entretanto, horas antes da execução de Owens, o corréu e testemunha voltou atrás em seu depoimento. Na nova versão, ele não afirmou que teria assassinado a balconista.
Sem Clemência
A defesa de Freddie Owens apresentou o novo depoimento como argumento para revogar a pena de morte. No entanto, tanto um tribunal federal quanto a Suprema Corte da Carolina do Sul negaram os recursos. O governador do Estado, Henry McMaster, que poderia atender a um pedido de clemência do detento, também decidiu manter a condenação à morte.
Além de o corréu não indicar o responsável pelo assassinato na nova versão, os promotores ressaltaram que outros amigos e a ex-namorada de Owens relataram que ele comentou várias vezes que havia sido o responsável pela morte da balconista.
Durante o tempo em que ficou preso, Owens cometeu outro crime ao matar um detento logo após ser condenado pelo homicídio de sua mulher. Ele afirmou que atacou o colega de cela como forma de protesto contra a condenação que considerava “injusta”. Para isso, ele esfaqueou o detento, queimou os olhos dele, sufocou-o e pisoteou seu corpo.
Fonte: Diário do Nordeste.
SIGA NOSSAS REDES SOCIAIS:
Instagram: npexpresso
Facebook: NPExpresso