Washington – EUA – A Suprema Corte começa hoje a julgar o recurso do governo contra decisões que consideraram ilegais as tarifas anunciadas por Donald Trump em abril. Trump não irá à audiência. Quem representa o governo é o secretário do Tesouro, Scott Bessent.
O que está em jogo
O Planalto americano sustenta que as tarifas são arma de segurança nacional e de defesa econômica. Mais de 40 petições de empresas e entidades contestam o uso da Lei de Poderes Econômicos Internacionais de Emergência, de 1977, para justificar o pacote.
O papel dos ministros
Com maioria republicana por 6 a 3, a Corte examina pela primeira vez até onde vai a caneta do presidente para impor tarifas. Os três ministros indicados por Trump — Neil Gorsuch, Brett Kavanaugh e Amy Coney Barrett — terão peso decisivo.
Os argumentos
A Casa Branca aponta déficit comercial e crise do fentanil como emergências. A Câmara de Comércio fala em “danos irreparáveis” a investimentos e consumo. Tribunais inferiores já haviam barrado o uso da lei de emergência para esse fim.
O impacto econômico
O julgamento pode definir o destino de mais de 50 bilhões de dólares arrecadados neste ano. Se perder, Trump tende a buscar outras bases legais para manter sobretaxas em setores como automóveis e aço.
O que vem agora
A decisão da Suprema Corte dará a palavra final sobre o alcance dos poderes presidenciais e pode redesenhar a política comercial americana nas próximas negociações.
Fonte: Zero Hora, AFP e O Globo.
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