Canoas – RS – A Polícia Federal concluiu a análise de mensagens e dados da operação e reforçou a suspeita de corrupção envolvendo o juiz Luiz Fernando Bonn Henzel, afastado desde dezembro da 3ª Vara do Trabalho de Canoas.

Em um dos diálogos obtidos no celular do juiz, ele escreveu ao leiloeiro Jaimir Bonfanti: “Hoje tô apavorado. Preciso fazer um pix de R$ 12,5 mil até as 13h”. Minutos depois, o leiloeiro enviou o comprovante do depósito. O valor foi para um construtor contratado pelo juiz para obra em seu imóvel.
Esquema envolveria propina para decisões favoráveis em processos
A Polícia identificou repasses ao construtor por leiloeiros e parentes do juiz. Conversas também mostram acertos com partes interessadas em processos e orientação do juiz para facilitar despachos.
O esquema teria gerado R$ 6 milhões em propina ao juiz. O Tribunal Regional do Trabalho do RS já abriu processo disciplinar e sugeriu aposentadoria compulsória. Na esfera criminal, Henzel pode perder o cargo e o direito à aposentadoria. (GZH)

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