Militar da reserva que matou servidor público vai a júri nesta semana

A morte de Guga abalou Jaguari em 2022

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Leones Dalosto, de 60 anos, militar reformado e corretor de imóveis, enfrentará um júri popular acusado de assassinar a tiros Gustavo Medeiros, conhecido como Guga, de 28 anos. O crime ocorreu em 20 de abril de 2022, na secretaria de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer, aparentemente motivado por uma disputa na venda de imóveis. O júri será na próxima quarta-feira (27), às 9h, no Fórum local. Por ser militar reformado, ele ficou preso em uma unidade do Exército em Santiago.

Gustavo, que era servidor público, chegou a ser socorrido, mas faleceu no dia seguinte em Santa Maria. É importante ressaltar que, antes do trágico incidente, Gustavo e sua família já haviam registrado ocorrências por ameaças feitas por Leones.

O CRIME – Gustavo levou 5 tiros, disparados pelo acusado Leones Dalosto (58 anos), sendo que três acertaram a vítima. Um tiro no braço, outro nas costas e um na nuca, o qual acabou atingindo o cérebro. Ele chegou a ser levado ao hospital de Santa Maria, mas não resistiu e morreu horas após o crime.

GUGA

Como tudo aconteceu: “Eu disse que ia te matar”
Leones chegou à secretaria de Educação, que fica ao lado da secretaria onde Gustavo trabalhava, e perguntou onde era a de Turismo. Uma funcionária teria indicado onde seria a sala. Dalosto então foi até o local, avistou a vítima e iniciou os disparos e ainda dizia: “Eu disse que ia te matar”.

Tranquilidade
Após os disparos, segundo testemunhas, o assassino saiu caminhando, entrou em seu carro e ficou foragido até o começo da noite de quinta, 21, quando se apresentou na delegacia de Santiago, com seu advogado, que é de São Borja.

Arsenal em casa e no trabalho
Na casa e no local onde Dalosto trabalhava os agentes da Polícia Civil encontraram duas armas longas, uma pistola e diversas munições de diferentes calibres.  

Competição pela venda de imóveis
Ambos eram corretores de imóveis. Dalosto era proprietário da Imobiliária Jaguary, e Gustavo nas horas de folga da prefeitura auxiliava na imobiliária da família (Imobiliária Ugulini). E o motivo do desentendimento seria por competição de venda de imóveis. A vítima e alguns familiares até já haviam registrado ocorrência contra o acusado.

Um crime que se repete  
Não é a primeira vez que um crime desse tipo acontece no município. Em abril de 2009, 0 ex-vereador Norberto Valente Fava atirou três vezes no jaguariense Eleandro Dalosto. Um dos tiros perfurou sua bexiga. Na época, ele foi hospitalizado, operado e se recuperou. Fava foi condenado há cinco meses em regime semiaberto por ser réu primário. O motivo seria a disputa por venda de gás.

Eleandro Dalosto e o ex-vereador Fava.

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