(Capitã Fernanda Gonçalves é comandante do 3º Esquadrão do 1º RPMon e instrutora do curso de capacitação da Patrulha Maria da Penha)
Santa Maria – RS – A Patrulha Maria da Penha completou 10 anos de atuação no combate à violência doméstica e monitora hoje 679 medidas protetivas de urgência ativas. O trabalho é integrado a uma ampla rede de apoio que envolve Ministério Público, Juizado de Violência Doméstica, CRM, Deam e outras entidades. A ação tem caráter preventivo, educativo e repressivo, com foco na proteção das vítimas.
O trabalho da patrulha e os desafios
Segundo a capitã Fernanda Gonçalves, o objetivo vai além da fiscalização das medidas. A patrulha atua para proteger a vida e orientar as vítimas sobre os tipos de violência previstos na Lei Maria da Penha. O trabalho se torna ainda mais essencial diante dos números: nos últimos sete anos, Santa Maria registrou oito feminicídios, o mais recente em 1º de julho.
A importância do conhecimento e da rede de apoio
A patrulha reforça que muitas mulheres não reconhecem os sinais de violência, que vai além da agressão física e inclui abusos patrimoniais, morais, psicológicos e sexuais. O fortalecimento da rede e a informação correta são apontados como essenciais para romper o ciclo da violência.
Fonte: Diário de Santa Maria / Brigada Militar.
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