Na manhã desta sexta-feira, 11, a Polícia Civil deflagrou a operação retomada para combater uma facção responsável por crimes de extorsão na cidade. As investigações revelaram que o grupo praticava assaltos, ameaças, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e extorsões, tendo conseguido mais de 400 mil de uma única vítima, entre dinheiro, joias e bens móveis.
Durante a operação, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, além de um mandado de prisão contra uma suspeita de 34 anos, apontada como uma das principais envolvidas no esquema.
A facção havia se apropriado de um estabelecimento comercial e de uma chácara de 5 hectares na área urbana da cidade. Ambos os bens foram recuperados e serão devolvidos ao legítimo proprietário.
A polícia ainda apreendeu diversos bens móveis do estabelecimento, dinheiro e um telefone celular. A investigada foi presa e encaminhada para o presídio. “A operação marca um importante passo no enfrentamento à criminalidade na região”, disse o delgado Marcelo Batista.

O delegado Marcelo Batista esclarece:
“Desde o final do ano passado, houve uma série de roubos, assaltos, extorsões, ameaças, entre outros crimes. Diante disso, iniciamos essa investigação. Hoje, essa operação contra o grupo criminoso que atua aqui, principalmente no tráfico de drogas, mas que também começava e tomava bens de moradores. Eles ameaçavam as pessoas e literalmente tomavam, à força, casas ou estabelecimentos comerciais. Conseguimos recuperar um estabelecimento comercial e uma casa, que funcionava como uma boate.”


Veja os detalhes:
Eles chegaram a anunciar o sítio roubado no Facebook por R$ 150 mil
“Havia até uma denúncia de prostituição infantil naquele local que investigamos, mas, por enquanto, isso não se confirmou. O que constatamos é que a mulher presa estava administrando esse estabelecimento que funcionava como boate (prostíbulo) e parte do dinheiro era repassada à facção, alguns já presos.
Já um sítio, era administrado por outra pessoa. Ele inclusive foi roubado do verdadeiro proprietário.
Eles chegaram ao ponto de obrigar o dono a ir até o cartório e transferir a propriedade sob ameaça de morte a ele e à família. O grupo criminoso utilizava esse tipo de coerção para tomar posse de bens. Há até uma procuração pública registrada em cartório, mas nunca houve pagamento pelo imóvel, apenas ameaças e violência”, diz o delegado Batista.
Esse caso evidencia o alcance das ações dessa facção. Para se ter ideia, eles chegaram a anunciar o sítio roubado no Facebook por R$ 150 mil. Isso mostra até onde iam as práticas ilícitas deles.
Outro ponto relevante é que um dos envolvidos, que foi preso recentemente por tráfico de drogas, já era conhecido da polícia. Ele havia sido alvo de uma operação anterior, há cerca de um ano, por falsificação de documentos públicos e particulares. Na época, ele estava envolvido em crimes relacionados a procurações falsas e outros atos ilícitos.
Caso em Jaguari
“Além disso, houve outros casos em Jaguari, onde pssoas vinham sendo monitoradas; um também acabou sendo identificado por falsificações e registros de ocorrências falsas.
Esses casos revelam como a facção e suas garras atuavam de forma organizada, utilizando de ameaças, falsificações e violência para se beneficiar.
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